Eu nado num rio, que parece não ter fundo, pois cada vez mais chove nele.
Eu nado num rio salgado, cheio de tristeza, onde a cada mergulho mal dado, engulo amargura.
Eu nado num rio que não existe no mapa, nem do Brasil nem do mundo.
Eu nado num rio, que ningéum nuca nadou, mas cada um tem o seu.
Eu nado num rio que existe no quintal da minha vida.
Eu nado num rio ,onde uns tentam me salvar, e outros me afogam.
Eu nado num rio particular.
Eu nado sempre em horas propicias, quando não há salva-vidas.
Eu nado num rio sem fim.
Eu nado num rio de lágrimas.
Cujas lágrimas, são só minhas...
...minhas e abstratas, que se derivam de sofrimento.
Eu nado num rio, onde nunca sei quando serei salva.!!!
Mirna...
ResponderExcluirNunca sabemos verdadeiramente a extenção das nossas tristezas.
Há até quem afirme que a tristeza é quem impulsiona a maioria das poesias no mundo.
Seu blog é muito bom. Parabéns!
(SANDRO PENELÚ)
ai prof, me senti aqui agora, ser elogiada por você é maior honra pra mim..
ResponderExcluirobrigada pela atenção de vim aqui no meu blog..
eu so solto minhas ideias, meu ponto de vista, minhas angustias, raivas alegrias..
nada melhor que papel e caneta em mãos....melhores psicologos.
mais uma vez obrigada.